quarta-feira, 25 de março de 2015

Eu sinto felicidade dentro de mim. Não aquela felicidade por ter comprado aquela roupa, ou por ter saído para ver aquele filme, nem mesmo aquela felicidade de encontrar dinheiro no bolso esquecido da calça. É uma felicidade diferente, que vem do coração, que passa pela cabeça, que traz calmaria e que me mostra que as coisas ainda podem dar certo, ir pra frente. Tudo isso graças ao dom que as mulheres recebem desde quando são concebidas, o dom de ser mãe.
Ser aquela que o filho segura firme nas mãos com os seus pequenos dedinhos, ser aquela por quem o filho chora a noite procurando, ser aquela que o filho abraça quando sente medo, ser aquela que o filho procura pra contar alguma novidade como quando ele descobre algo surpreendentemente novo no seu mundo, ser aquela que o filho grita para pegar a toalha do varal, ser aquela que o filho briga e em questão de segundos já está encolhidinho esperando por carinho, ser mãe. Aquela mãe, que luta, que educa, que briga, que vai atras, que não desiste, que AMA acima de qualquer coisa. Ser quem esse filho precisa que eu seja.
No momento em que se descobre que se é mãe, dá um nó tão grande na garganta, um medo de como vai ser daqui pra frente, mas depois que se vê as mudanças, que se vê a dadiva que é gerar alguém tão pequenino dentro de si, é quando todo o medo some e todo o amor do mundo toma conta do nosso coração.
Eu amo o meu pequeno ser, que nem bem chegou mas que me encanta a cada dia só de pensar no seu rostinho.

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